quarta-feira, 16 de março de 2011

Reconhecer a vontade de Deus

Reconhecer a vontade de Deus
Elias, a mando de Deus, se dirige à cidade de Sarepta onde se hospeda na casa e uma viúva. Nesta casa, Elias é instrumento de Deus no sustento da viúva e seu filho. Deus multiplica o alimento daquela casa por dias: Pois o Senhor, o Deus de Israel, diz isto: “Não acabará a farinha da sua tigela, nem faltará azeite no seu jarro até o dia em que eu, o Senhor, fizer cair chuva.” (1 Reis 17.14).
Algum tempo depois, o filho da viúva ficou doente. Ele foi ficando cada vez pior e acabou morrendo. Então ela disse a Elias:
— Homem de Deus, o que o senhor tem contra mim? Será que o senhor veio aqui para fazer com que Deus lembrasse dos meus pecados e assim provocar a morte do meu filho? (1 Reis 17.17-18)
Nos tempos bíblicos, o homem era o referencial de sustento de uma casa. Uma mulher sem filhos homens e marido era condenada a mendigar, viver das sobras e de favores. Ao ver seu filho morto, aquela mulher, que presenciara o sustento de Deus não se conforma e lamenta, questionando o profeta.
Nós somos assim. Muitas vezes, diante de situações extremas, como a morte e a perspectiva de abandono, nos esquecemos do quanto Deus já nos sustentou e já fez por nós. Quando orarmos, não podemos nos esquecer dos feitos de Deus e também não podemos nos esquecer do quanto Deus é misericordioso e amoroso, não podemos nos esquecer que ele pode reverter a situação e operar o milagre. Mas temos que estar dispostos a aceitar a vontade dele, não a nossa. No caso da viúva, a solução foi a ressuscitação do filho, no nosso, pode não ser devolver a vida a quem morreu, mas dar nova vida a quem ficou, confortando e alimentando a fé.
Ao orarmos, lembremo-nos que Deus é o Senhor das nossas vidas e estejamos dispostos a cumprir sua vontade, seja ela qual for.
Que Deus nos abençoe.
Rev. Giovanni Alecrim.

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